
A 31 de Dezembro de 2020 estavam registadas no CINM um total de 2.434 entidades que, comparadas com as 2.307 entidades em operação no fim de 2019, traduzem um aumento de 127 entidades, o que corresponde a um crescimento de 5,5%.
A análise pelos três sectores de actividade que compõem o CINM revela que a Zona Franca Industrial (ZFI) manteve o mesmo número de empresas (48) e que tanto os Serviços Internacionais como o Registo Internacional de Navios da Madeira (MAR) registaram, respectivamente, um aumento de sociedades e de embarcações. Nos Serviços Internacionais, o saldo foi positivo em 77 empresas (+4,8%) e, no MAR, o ano encerrou com um crescimento de 50 navios registados (+7,3%).
De frisar que este crescimento do CINM em 2020 testemunha uma evolução positiva do número de entidades pelo quinto ano consecutivo, uma dinâmica verificada a partir da aprovação pela Comissão Europeia do IV Regime, que vigora desde Julho de 2015.
O crescimento do CINM em 2020 é particularmente assinalável, na medida em que acontece num ano fortemente marcado pela crise económica global, decorrente das restrições impostas pela pandemia, a nÃvel europeu e mundial, que condicionaram sobremaneira as deslocações para fora da Região, dificultando o trabalho promocional da SDM, designadamente ao nÃvel das acções presenciais nos mercados.
Sublinhe-se que um dos propósitos da criação do CINM foi a diversificação da economia da Região Autónoma da Madeira. Papel que tem sido cumprido cabalmente ao longo dos últimos 40 anos, e que, em 2020, foi por demais evidente, em razão da quebra acentuada da atividade turÃstica.
Uma tendência que será claramente visÃvel quando, por exemplo, forem apurados os dados regionais de 2020 relativamente aos empregos e à contribuição das empresas do CINM e dos seus trabalhadores para o orçamento regional através dos impostos que lhes são cobrados, porque o peso dos empregos e impostos do CINM no total regional será significativamente superior ao do ano anterior, desde logo, por consequência directa da redução de empregos e do montante de impostos arrecadados associados à s demais atividades regionais.
É expectável que este contributo do CINM continue tão impactante, neste e nos próximos anos, uma vez que o recrudescimento do turismo será previsivelmente lento.